Esse post é sobre o Filme “A Dama de Ferro“, que me impressionou e surpreendeu muito.
Inicialmente o escolhi por ser com a Meryl Streep e porque ele ficou em evidência por ter levados dois Oscars em 2012, Melhor Atriz e Melhor Maquiagem.
O trabalho da atriz e a maquiagem que a ajudou a compor a personagem foram essenciais, mas o que mais me chamou a atenção e me fez escrever sobre o filme aqui no blog, foi sobre a força e determinação de Margareth Tatcher
Eu já tinha ouvido falar dela nas aulas de História, mas a emoção que veio junto com o filme foi tocante, recomendo fortemente.
A força de buscar o que queremos e ir atrás dos sonhos depende somente de nós mesmos. Depende de acreditar, de se preparar, fazer escolhas, fazer renúncias e seguir firme, independente do que aconteça.
O que é necessário para ir atrás de um sonho está dentro de nós, essa é a grande lição.
Anotei dois diálogos que me tocaram profundamente.
Quando ela foi pedida em casamento:
“Eu nunca vou ser uma dessas mulheres que ficam caladas e bonitas ao lado de seus maridos.
Ou distantes e sozinhas na cozinha lavando a louça. A vida tem de ser importante.
Além da cozinha, da limpeza e dos filhos.
A vida deve significar mais do que isso.
Não posso morrer lavando uma xícara de chá.”
Quando ela já bem velhinha foi perguntada pelo médico como estava se sentindo, ela disse que as pessoas e o governo se preocupam muito com os sentimentos, quando deveriam preocupar-se com os pensamentos. Ela não queria dizer como estava se sentindo, mas o que estava pensando:
“Cuidado com seus pensamentos pois eles se tornam palavras
Cuidado com suas palavras pois elas se tornam ações
Cuidado com suas ações pois elas se tornam hábitos
Cuidado com seus hábitos pois eles se tornam seu caráter
E cuidado com seu caráter pois ele se torna o seu destino
O que nós pensamos, nós nos tornamos”
Particularmente eu gosto de ler coisas orientais porque, como já disse antes, é uma coisa que abre a cabeça. Tem muita coisa interessante na nossa filosofia, mas a oriental traz conceitos tão diferentes quanto ricos, eu busco sempre tentar encontrar minhas próprias respostas, e por isso, nada melhor que ver a vida sob outros pontos de vista.
“Arte da Guerra” é aquele tipo de livro que a gente sabe que vai ter que ler um dia, no meu caso, esse dia chegou quando resolvi comprar pela primeira vez um daqueles livros das máquinas de livros do metrô, a edição não é tão ruim (mesmo eu nunca me satisfazendo com essas traduções).
É um tratado militar escrito no século IV a.c. por Sun Tzu, e sim, ele só fala de guerra e estratégias bélicas, e não há nenhuma nota de editor dizendo “olha como isso tem a ver com o seu dia a dia”, e mesmo assim é possível se fazer muitos paralelos. Eu vou colocar muitas frases aqui, mas não substitui a leitura, pois não é só o que está sendo dito mas todo o contexto e porquês, que nem se eu quisesse eu conseguiria colocar aqui.
Praticamente ele vai descrevendo quais são os caminhos do fracasso e sucesso numa guerra, simples, direto, sem complicações, e vai contando algumas histórias para ilustrar. (todos grifos meus)
“Vencer cem vezes em cem batalas não é o auge da habilidade, mas, sim, subjulgar o inimigo sem precisar lutar.”
Vamos lá…coisa bonita pra se ler e reflertir
“Faça com que soa força seja percebida pelo inimigo como fraqueza, e sua fraqueza como força. Ao mesmo tempo, aja de maneira tal que a força dele se torne fraqueza; assim, descubra onde ele não é realmente tão forte… Esconda suas pegadas de forma que o adversário ou ninguém possa discerni-las; mantenha o silêncio para que o hostil ou ninguém possa ouvi-lo”.
E agora uma bem ao estilo “Be Water, my friend” do Bruce Lee:
“Pode ser chamado de divino quem é capaz de vencer por modificar suas táticas de acordo com a situação inimiga pois, dos cinco elementos, nenhum é sempre predominante; das quatro estações, nenhuma dura para sempre; dos dias, uns são longos e outros curtos, e a lua cresce e míngua.”
Que tal essa pra explicar pro seu chefe, que sem trabalho em equipe vai sempre se estar atrás da concorrência. (por mais recursos e dinheiro que se tenha).
“Sendo o exército confuso e suspeito, os regentes vizinhos serão um permanente problema. Um exército confuso leva o outro à vitória.”
ou
“Um general hábil busca vitória pela situação e não a exige de seus subordinados, sabe selecionar os homens certos e estes exploram a situação.
Essas praqueles momentos que você se sente pressionado a agir sem saber se deve, praqueles que não sabem distinguir covardia de bom senso:
“Será vitorioso aquele que sabe quando pode lutar e quando não pode.”
“Será vitorioso quem sabe quando usar tanto as grandes quanto as pequenas forças.”
“Os habilidosos na guerra podem tornar-se invencíveis, mas não podem causar a vunerabilidade inimiga”
“A invencibilidade reside na defesa; a possibilidade de vitório, no ataque”
Pra um eventual bibliotecário que esteja lendo isso
“Geralmente, não há diferença entre administrar muitos e administrar poucos. Trata-se de uma questão de organização”
E para um eventual arquiteto de informação
“O que é difícil, na arte das manobras, é fazer com que o desvio seja o mais direto possível, transformando o infortúnio em vantagem”.
tem essa também
“Não podem conduzir a marcha de um exército aqueles que não conhecem as condições de montanhas e florestas, desfiladeiros, pântanos e terrenos perigosos. E os que não usam guias locais são incapazes de obter as vantagens do terreno.”
E pra quem se sente com pouca inspiração….aqui uma lição de criatividade:
“São apenas cinco as notas musicais; contudo as melodias que estas produzem são tão numerosas que é impossível ouvir a todas.
São apenas cinco as cores primárias, entretando, as combinações que produzem são tão numerosas que é impossível visualizar a todas.
São apenas cinco os sabores, mas suas misturas são tantas que é impossível provar a todas.
Na batalha, temos situação idêntica:temos somente forças normais e extraordinárias, mas suas combinações não têm limites, ninguém pode compreender a todas.”
É, o livro é uma lição, do tipo… apenas faça, tem tudo que precisa das mãos
“Na batalha, valha-se de uma força normal para o combate e utilize a extraordinária para vencer”.
“Aparente confusão é produto da boa ordem; aparente covardia, de coragem; aparente fraqueza, de força. Ordem ou desordem dependem de organização; coragem ou covardia, das circunstâncias; força e fraqueza, das disposições.”
E mais filosoficamente
“Há certas estradas que não se deve seguir.”
Sobre auto conhecimento
“…aquele que conhece o inimigo e a si mesmo, lutará cem batalhas sem perigo de derrota; para aquele que não conhece o inimigo, mas conhece a si mesmo, as chances para a vitória ou para a derrota serão iguais; aquele que não conhece nem o inimigo e nem a si próprio, será derrotado em todas as batalhas…”
E pra terminar, segundo Sun Tzu, para se atrair a derrota, há seis condições básicas (né)
“- Desdenhar o cálculo da força inimiga
– Ausência de autoridade
– Treinamento ineficaz
– Cólera injustificável
– Desrespeito à disciplina”
Pra quem curte a parte sangrenta da coisa, não é por acaso que Jet Li está ajudando a ilustrar o post, deixo o trailer do filme “Senhores da Guera” (“The Warlords“) que é o ambiente que imagino que tenha sido o que o Sun Tzu escreveu seu tratado, e um ótimo filme para quem gosta de filmes do tipo.
Na verdade este post é mais sobre liberdade e companhia, mas como falarei da companhia amorosa, escolhi este título.
Estou sempre às voltas com esses pensamentos…é melhor ter alguém ou é melhor ser totalmente livre? É uma coisa que todas as pessoas se perguntam e eu sempre falo – as duas coisas tem lado bom e lado ruim, e eu, sinceramente não tenho opinião formada sobre qual é melhor.
Este fim de semana assisti – finalmente o famigerado – Comer, Rezar e Amar….que tinha também essa temátiva. Por várias vezes me identifiquei com a personagem e sua busca. O filme vale muito a pena, uma das lições que eu já tinha tomado e agora retomei é a de se permitir. Não se culpar por sofrer, por ter saudade, por odiar, por amar…
Quando você sufoca o sentimento ou o pensamento ele não te deixa, fica ali, só esperando um momento de fragilidade para te levar ao desespero. Quando você aceita seus sentimentos perante as coisas, fatos e pessoas, é possível que você os resolva dentro de si…e aos poucos eles vão se transformando, e de repente você não sofre mais com aquilo.
Tem uma frase do Fernando Pessoa, meu poeta favorito que gostaria de compartilhar
“A Liberdade é a possibilidade do isolamento.
Se te é impossível viver só, nascente escravo.”
(Fernando Pessoa)
Por sorte, por destino, por coincidência, ou mesmo por vontade, não vivo só. Não tenho uma vida de contos de fada, mas me faz muito sentido ela ser assim.
Dizem também que não podemos por nossa felicidade na mão de outra pessoa e também que não podemos precisar de outra pessoas para nos completar. Eu ainda não vivo isso…e confesso, acho maravilhoso ter alguém que complete meus dias e a minha vida.
Tenho ainda uma frase do Chico Buarque, gênio; e uma música da Norah Jones, diva; que me remeteram aos pensamentos que hoje compartilho aqui.
Eu quero a sina de um artista de cinema Eu quero a cena onde eu possa brilhar Um brilho intenso, um desejo, eu quero um beijo Um beijo imenso, onde eu possa me afogar
..Beijo imenso…
Eu quero ser o matador das cinco estrelas Eu quero ser o Bruce Lee do Maranhão A Patativa do Norte, eu quero a sorte Eu quero a sorte de um chofer de caminhão Pra me danar por essa estrada, mundo afora, ir embora
…Estrada…
Sem sair do meu lugar Pra me danar, por essa estrada, mundo afora, ir embora Sem sair do meu lugar Ser o primeiro, ser o rei, eu quero um sonho Moça donzela, mulher, dama, ilusão
..Ilusão…
Na minha vida tudo vira brincadeira A matinê verdadeira, domingo e televisão Eu quero um beijo de cinema americano
..Beijo de Cinema Americano…
Fechar os olhos fugir do perigo Matar bandido, prender ladrão A minha vida vai virar novela Eu quero amor, eu quero amar Eu quero o amor de Lisbela Eu quero o mar e o sertão Eu quero amor, eu quero amar Eu quero o amor de Lisbela
O filme “Lisbela e o Prisioneiro” é uma graça…doce e divertido – trailer. Assisti faz um bom tempo… Essa é a letra de uma das músicas do filme, a composição é do Caetano.
Mas você simplesmente não encontra essa versão na internet, apenas com Los Hermanos cantando…
Tá…não é ruim..mas não chega aos pés do próprio Caetano Cantando, por isso eu subi ela na net e está nesse link, é só clicar e ouvir…e pode baixar também! 😉
Já tive muito preconceito da saga Crepúsculo, eu sou uma pessoa preconceituosa, quando se trata de literatura então…
Mas minha irmã e as amigas estavam lendo compulsivamente a saga, continuei achando literatura barata (sem ter lido uma só linha) e não me interessei.
Até que um dia acabei vendo o filme, romance juvenil, vampiro vegetariano…é estranho mesmo, MAS faço parte da massa e eu me apaixonei pelo vampiro *_*
Acabei lendo TODOS os livros, todos um atrás do outro…600 páginas em uma semana… O romance não é o melhor escrito ever, mas a história é cativante sim, prende a leitura e continuo apaixonada pelo vampiro Edward.
Nunca ninguém pode querer, é lógico, que o filme seja igual ao livro…cabaço! Mas a Bella do filme era muito próxima da Bella do livro nos dois primeiros filmes, em ECLIPSE, NÃO!
A Bella do livro é besta, insegura, confusa, sem graça, e assim segue até virar vampira (sorry pelo spoiller), em Eclipse, ela está maquiada demais, segura demais, marcante demais…essa não é ela…
O Robert faz mto bem o Edward, tanto que tem uma mulherada louca atrás dele, mas ele NÃO é e nem NUNCA foi o Vampiro do livro…Edward Cullen consegue com toda sua frieza em pele, gestos, olhares e palavras, ser incrívelmente apaixonante… Robert Pattison não…mesmo sendo lindo.
Eu ria muito com a safadeza e irreverência do Jacob em Eclipse (livro), o delicinha do Taylor é engraçadinho, mas tb não é lobo do livro…enfim.
O livro não é um clássico, o filme não é genial, mas a história que prende tanta gente, inclusive a mim, demonstra o quanto os contos de fadas ainda povoam nosso imaginário, o quanto ainda esperamos o príncipe, o amor eterno…ainda que como eu, muitos digam que há muito tempo não acredita mais.
“Don’t be taken in by my brother. He’s got this sensitive side he’ll show. You’ll belive he is sensitive and so easily hurt… but he’d Justas soon kill you as shake your hand. I believe that.”