Sobre heróis II

13 Nov

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Já escrevi sobre heróis, sobre meu pai por aqui. E foi um presente reler, especialmente porque ele havia comentado e eu nem me lembrava mais.

Hoje é dia de escrever de novo, com toda a emoção e inspiração desse momento tão difícil. Agradeço de coração à todos que nos deram apoio nesse dia tão triste em nossas vidas, e obrigada pela força que vocês me enviaram para eu conseguir fazer essa homenagem para ele.

Meu pai nos ensinou tanta coisa, e são essas que vou levar aqui comigo como prova viva de sua existência grandiosa.

Meu pai era um desbravador, não havia porta que ele não abrisse. E quantas dessas portas pareciam sequer existir. Ele enxergava portas que ninguém mais enxergava, ele criava as próprias portas.

Ele criava os próprios caminhos.

Não somos de um único lugar, pertencemos ao mundo.

Essa é a nossa herança: meu pai nos ensinou a enfrentar o medo, enfrentar o desconhecido, a não desanimar frente às vozes que dizem “que aquilo não é para gente”.

Dizem que o homem é do tamanho de seus sonhos, e se for mesmo assim meu pai era grande, infinito, eterno.

Guardo aqui comigo a imagem de um homem incansável, sempre com pressa.

Pressa de viver, pressa de realizar.

E foram inúmeras as realizações, mas certamente nossa família foi a maior delas.

Nós somos também filhos do mundo, com o coração livre, bravo, corajoso. Mas com a alma sempre presente com os seus, sempre unida por um pertencer e um amar que está além dos olhos, do tempo e do espaço.

Por mais longe que estejamos, sempre nos pertencemos, sempre fomos nossos.

E é assim que você está hoje, pai – seu coração já não pertence a este mundo, mas sua alma eterna continua olhando e cuidando de sua linda esposa e dos filhos seus, que tanto lhe amam.

Que nossa senhora aparecida o acolha em seus braços doces e lhe dê o descanso merecido. Não se preocupe, que o senhor nos ensinou a nos virar, a dar a volta por cima e ter os olhos sempre frescos e esperançosos pela vida.

Nós vamos amar vc pra sempre!

Paula, Bruna, Mateus e Edna

2013, tks!

31 Dez

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Um bom 2014 pra gente, desejo do fundo do meu coração ter os olhos da alma abertos para ver “la poesie da la vie”, que Edgar Morin tão docemente compartilha conosco neste vídeo de Fronteiras do Pensamento

Este foi um ano de grande crescimento espiritual para mim, não sei se é cármico ou por ser de capricórni0, mas sempre tive uma tendência a dar mais importância do a maioria das pessoas para os momentos difíceis, não consigo deixar passar ou escapar, faço questão de entender e isso dói, dói pra caramba.

Mas acho que agora, comecei a compreender que o sofrimento transforma, sem os momentos difíceis o espírito não tem oportunidade de mostrar sua grandeza e se por a prova, é como um grande gladiador sem desafios…

Por isso, agradeço até mesmo os perrengues que passei em 2013, despertaram algo de mais forte em mim e espero que isso continue em 2014.

Que venham as tempestades…estou pronta para esperar que elas passem e o sol possa se por silenciosamente, é assim que os grandes espetáculos (e atitudes) acontecem: sem alardes. A beleza está em si e não precisa ser comunicada, é apenas percebida.

Este ano, passei  a valorizar meu desejo de ser feliz e minha sensibilidade, eu mereço! Quem não viu, esse vídeo do prof. Clóvis, sobre a Felicidade, fica aqui como retropec. também:

E por fim, o resumo do WordPress para o meu blog, que estava abandonadinho este ano… principalmente devido à dedicação ao BlogdeAi e ao DukanBrasil , mas este blog sou eu e sempre estará por aqui. 🙂

Here’s an excerpt:

The concert hall at the Sydney Opera House holds 2,700 people. This blog was viewed about 10,000 times in 2013. If it were a concert at Sydney Opera House, it would take about 4 sold-out performances for that many people to see it.

Click here to see the complete report.

Obrigada pelos peixes

31 Dez

Deverias ter me dito desde o início

Assim ~ talvez ~ evitaria que minha alma, que como em sublime orquestra se encontrava, passeasse pelas suas histórias tuas.

Sabe, é que das duas, uma:

Ou, o elemento ínfimo e fundamental de toda poesia tivesse sido a excitante liquidez de suas notas que causou a estranha e confortável certeza de sua fugacidade.

Ou, talvez fosse indiferente.

E aí, mesmo que conhecesse, já não havia possibilidade de alterar-se o lânguido percurso que agora se descreve para que o coração tenha paz.

Seguro, como naquelas histórias em que a melodia já fora memorizada, morava uma suave e acalentadora familiaridade. Madura, ingênua, indefinível.

Só o que se podia saber é seria bom ouvir e resgatar cada fragmento que se materializava em diversas formas. Não em todas.

Breves reticências não foram capazes de demonstrar qualquer não sinal de convite.

As janelas estavam abertas, o vento morno arrastava para fora. Como em água doce e calma, mergulhei, desses que não se tem, desses que nem sequer se concebem.

Ainda que já tivesse suspeitado da sombra, nunca havia sentido o sol tocar na pele como desta vez. Fechei os olhos forte, como se assim a sensação pudesse ser melhor capturada e devidamente compreendida.

Mas ao abri-los e levá-los novamente ao céu, a lua me fitava.  Nítida, ainda que nublada, era possível senti-la embora não fosse possível tocá-la. Respirei fundo como se isso tornasse a sensação tão materializável como um beijo, por puro reflexo da alma.

Ela estava aninhada nas notas, dançando boba. Como criança pequena em colo de mãe.

Seu desejo primeiro foi engolido num ato generoso e transformado numa preciosa lágrima que feliz se deliciou e a saciou, ela apenas exigiu em palavras se expressar:

poderias ter dito desde o início, mas obrigada pelo passeio através da linda janela sua.

PE.

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2013

23 Jun

O ano está quase no meio e aqui estou eu, a contar o quanto tudo tem sido extraordinário neste ano.

Dizem que o que os Maias previam não era o fim do mundo físico, mas o fim do mundo que estávamos vivendo para começo de outro.

E..olha sou tentada a acreditar e muito em tudo isso.

Aconteceu TANTA coisa comigo em 2013.

Mas vou começar pela resolução de ano novo que eu me coloquei nessa virada

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<> RECLAMAR MENOS <>

Reclamar acabou virando uma mania minha, algo que eu havia me acostumado a fazer. E eu resolvi PARAR. Isso porque reclamar não tem utilidade alguma.

– Não muda nada

– Não faz você se sentir melhor

– Não faz outras pessoas se sentirem melhor

– Não muda atitudes

– Não muda a sorte.

Isso porque, gente, reclamar é exatamente o contrário da atitude, as lamentações atraem energias bem ruins e aí tudo tende a piorar.

Em 2013 eu resolvi parar de reclamar. Parte porque comecei a perceber o quanto isso era inútil e parte porque eu estava me tocando o quanto estava estagnada nas coisas.

Ou talvez seja o 21 de Dezembro que tenha mudado tudo,né ?

Em 2013, emagreci todos os quilos que há anos me incomodavam e eu SÓ RECLAMAVA – saiba mais em www.dukanbrasil.com – resolvi mudar as minhas atitudes e cheguei ao corpo que eu tanto havia sonhado, desde que me lembro por gente.

Em 2013 eu tive sim motivos para reclamar: Nos primeiros dias do ano eu machuquei o pé em casa e tive que parar a coisa que mais amava – o kungfu! 😦

Parando exercícios, eu fui acumulando stress, trabalho, pressão e acabei passando por uma das piores coisas da minha vida – PARALISIA FACIAL COM PERDA AUDITIVA. Juro, foram quase dois meses de desespero. Meu rosto parando de funcionar de um lado dia a dia, e perdendo a audição.

Eu fui para uma formatura muito especial com o rosto paralisado. Eu fui parar num Hospital e fiquei lá por dias. Eu me senti fraca, insegura e sozinha.

Mas eu fiz de cada pedra realmente um degrau. Os dias no hospital serviram para eu me reconectar com Deus e especialmente com meus sonhos, com quem eu sou e onde quero chegar.

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Conforme meu sorriso foi voltando, minha auto estima nascia. E meu sorriso, a cada que sempre gostei tanto em mim voltava, diferente e antes, agora é o sorriso de alguém que aprendeu que a vida vale muito a pena, que ela é um presente, é uma sorte.

paula azevedo macedo

Cada dia, por mais friorento, cansativo e cinzento que seja, é um ótimo dia. É mais uma oportunidade para fazer tudo diferente.

Esse ano eu comecei uma pós, que eu tanto queria. Comecei um trabalho novo, e tenho que começar tudo de novo. Estou no zero. Mas o zero é tão cheio de possibilidades.

O que fazer quando a xícara já está cheia ? Não há nada a ser feito.

Pois minha xícara está vazia, e eu estou imensamente aberta para todos os aprendizados do mundo. Para ouvir cada conversa, para me deliciar com cada olhar, para absorver e soltar cada conversa, deixar essa vida tão linda fluir e permitir que eu seja o melhor que eu possa ser.

Esse ano o Fabrício Teixeira me convidou para ser colabora no Blog de Ai, o Gustavo Henn me indicou para dar um curso online de Arquitetura de Informação para Bibliotecários.

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Tudo isso é esplêndido. Isso é como um presente de Deus, um sorriso largo dele que me diz:

tá tudo certo, garota, confia, vai em frente. São 09 anos nada fáceis em São Paulo, não reservei nada fácil para você

E aí…a cada dia eu lembro das poesias que eu amava quando adolescente, do meu poeta favorito:

Para ser grande, sê inteiro

Nada teu exagera ou excluir

Sê todo em cada coisa

Põe o quanto és no mínimo que fazer

Assim como, em cada lago

A lua toda brilha porque alta vive

As coisas não estão mais fáceis que antes. É cada leãozinho cascudo que me aparece todo dia, eu sou dessas pessoas que idealiza tudo, e aí a realidade nunca é bonita como nos sonhos.

Mas eu não desisti deles, porque dia a dia, acontecem coisas muito maravilhosas, que eu jamais havia sonhado.

E vamos lá, força e sorriso no rosto.

Porque como dia Madre Tereza, a paz começa com um sorriso e ele tem sido minha arma mais eficiente nesse nosso mundo!

Tudo que eu posso fazer é agradecer todo dia, por meu rosto ter voltado e por todas as oportunidades que a vida tem me oferecido.

Sobre Anjos II

19 Mar

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Esse post quase foi sobre almas gêmeas, mas aí ficou sobre anjos mesmo.

Tenho duas imagens sobre anjos dentro de mim: aquele anjo que protege (anjo da guarda) e o anjo que existe para te fazer digno. Digno de possuir a vida que ganhou de presente (ou de carma).

Anjos deixaram de ser criaturas distantes, celestiais, preservadas sob a áurea do divino. Talvez eles ainda sejam essas criaturas – se quiser ver o lado mágico da coisa – mas eles se vestem de um material tão mortal e tão humano quanto nós, mas com uma missão especial: tirar o melhor de nós, despertar o divino latente dentro da gente.

Imagino que cada um desses anjos tenha uma abordagem : alguns são disfarçados de monstros – tem a cara feia, dão arrepio mas ao mesmo tempo nos atraem de uma maneira misteriosa. Por mais dolorosa que seja a passagem desses anjos na nossa vida, eles nos obrigam a aprender, levantar, trabalhar nossos sentimentos, e no fim, depois que eles passam por nossas vidas nunca mais somos os mesmos. A pérola é fruto do sofrimento, também nós podemos aproveitar uma experiência ruim e apropriarmos de algo único, pessoal e intransferível: a experiência humana.

Tanta volta para chegar ao ponto que quero: um desses tipos de anjos – aqueles cuja existência quase se confunde com o significado da nossa.

É uma variação do anjo da guarda, mas que, devido às nossas necessidades assumem papéis diferenciados – algumas vezes afagam, elogiam, cuidam, zelam e outras provocam, repreendem, brigam e até desprezam.

Parece contraditório , mas esses anjos vão assumir a forma – ou papel – que for necessária para nos forçar a ser o melhor que conseguimos, essa é a missão deles. Quanto mais sublime nosso processo de transformação em seres dignos, mais eles alongam suas asas e mostram as dádivas divinas que são.

Você deve conhecer pessoas assim também, são pra elas que você corre na hora que a coisa aperta, quando o nó chega na garganta e faz a respiração ficar difícil. São aquelas que só de olhar de devolvem a coragem, são aquelas que vibram de verdade com as suas vitórias – o brilho delas transpassa na voz, no olhar, naquele intangível êxtase ao te ver digno.

Eu tenho um anjo desses sob a forma de irmã, prova da infinita bondade de Deus, ou do acaso tão perfeito que faz de mim alguém com a maior das sortes. Ela veio com seus olhos azuis, com seus atributos genéticos “socialmente valorizados” tomar para si um pedaço de tudo que era meu. A dignidade que me foi exigida com a chegada dela – ainda um bebê – fez de mim o que sou hoje, para o bem e para o mal.

Lógico que não parou por aí. Eu não era uma criança que sabia lidar com isso, ela estava sempre ali, me forçando a construir um caminho, a construir um papel de irmã mais velha. Desajustada, eu não queria ser responsável, não queria ser exemplo, mas ela estava sempre lá – me olhando com aquele brilho no olho que me assustava – como ela ousava invadir e conhecer a minha alma desse jeito?

Era uma presença se sobrepunha sobre a minha, se misturava, suplicava minha atenção. Afetou cada minuto da minha infância e adolescência, era um tal de lidar com raiva, inveja, amor, ódio, posse, proteção, fraternidade, cumplicidade – tudo isso sem precisar dar nome – tudo era simplesmente vivido e experimentado. Por mais pesada que fosse cada experiência ela não machucava a alma, mesmo nas piores brigas e atritos não ficava sequer rastro de mágoa ou arrependimento. Eu estava perdoada simplesmente por existir, e por mais que eu me atentasse e recitasse tantos fatos sobre ela, nada pesava, ela continuava leve e pura como da primeira vez que a vi.

Ainda que a convivência me ensinasse, foram em todas as dolorosas experiências e fracassos externos que ela crescia. A cada sofrimento que eu enfrentava vinha à consciência o real significado da presença daquela menina de olhos azuis na minha vida, daquela presença intrusa e que fazia parte do que eu era.

Foram nas minhas fraquezas que que as asas delas se mostravam – gigantes, brilhantes e incrivelmente acolhedoras. Uma espécia de telepatia inerente, e independente de estímulo externo (fosse olhar, conversa, gesto) nada era necessário. A simples existência dela me fazia digna. E essa dignidade me fez forte. Não há como agradecer algo assim, nada é capaz de compensar essa sorte. Fui abençoada e pronto.

Não sou capaz de devolver, o máximo que posso fazer é dar sentido à missão dela e me esforçar para ser digna. Uma visão extremamente egoísta sobre a vida dela, como se eu fosse o carma que ela tinha que resolver, mas é como eu me sinto perante isso – não me sinto em dívida, me sinto abençoada pelo divino.

A Bruna é tão perfeita em completar minha vida e me fazer uma pessoa melhor, que não sou capaz de imaginar uma dimensão onde nossas existências não tenham sido planejadas para acontecerem dessa forma. Como alguém tão humana quanto eu seria tão generosa e eficiente em ser e agir exatamente como deveria para me fazer forte e digna se esta não fosse sua missão?

19 de Março, dia dos representantes dos anjos na Terra, dia que nasceu o anjo na minha vida : Bruna Terezinha.

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O Menino que Carregava Água na Peneira

15 Mar
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Gente, hoje recebi uma notícia boa, mas assim como a supertição de grávida – só compartilho com o “mundo” quando rolar de verdade.
 
Recebi essa poesia de uma tia (jovem) que mora longe, era de ontem, dia da poesia.
 
Mas é tudo que faz meu coração vibrar: poesia, vazio, palavras
 
O Menino que Carregava Água na Peneira
Manuel de Barros
 
Tenho um livro sobre águas e meninos.
Gostei mais de um menino
que carregava água na peneira.

 

A mãe disse que carregar água na peneira
era o mesmo que roubar um vento e
sair correndo com ele para mostrar aos irmãos.

 

A mãe disse que era o mesmo
que catar espinhos na água.
O mesmo que criar peixes no bolso.

 

O menino era ligado em despropósitos.
Quis montar os alicerces
de uma casa sobre orvalhos.

 

A mãe reparou que o menino
gostava mais do vazio, do que do cheio.
Falava que vazios são maiores e até infinitos.

 

Com o tempo aquele menino
que era cismado e esquisito,
porque gostava de carregar água na peneira.

 

Com o tempo descobriu que
escrever seria o mesmo
que carregar água na peneira.

 

No escrever o menino viu
que era capaz de ser noviça,
monge ou mendigo ao mesmo tempo.

 

O menino aprendeu a usar as palavras.
Viu que podia fazer peraltagens com as palavras.
E começou a fazer peraltagens.

 

Foi capaz de modificar a tarde botando uma chuva nela.
O menino fazia prodígios.
Até fez uma pedra dar flor.

 

A mãe reparava o menino com ternura.
A mãe falou: Meu filho você vai ser poeta!
Você vai carregar água na peneira a vida toda.

 

Você vai encher os vazios
com as suas peraltagens,
e algumas pessoas vão te amar por seus despropósitos!
……………………………………………………………..
Vídeo

O bom design

29 Jan

Na minha vida profissional, sempre me deparei com essa questão: O que é um bom design?

Vendo esse vídeo sobre o novo Design do Google tirei a que, para mim, é a melhor definição de bom design

Todos os créditos vão para o diretor de UX Android: Matias Duarte

Design is not just about make things more useful
Is not just about make things more beautiful
its about really figuring out what is the right thing to make
and how to make it right

Tradução livre:

Design não é apenas sobre utilidade 
Não é apenas sobre fazer as coisas mais belas 
Mas sim sobre descobrir qual a coisa certa a ser feita 
e como fazer isso da maneira certa 

O vídeo na íntegra

How Google fixed its design process and started making beautiful apps

Projetando Experiências: Arquitetura de Informação e UX Design na VII Semana de Biblioteconomia

26 Set

Oi gente,

Participei hoje do Biblio.Lab da Semana de Biblioteconomia da ECA/USP e falei um pouco sobre a área que trabalho, desejando muito que mais bibliotecários atuem como Arquitetos de Informação (vem gente!).

Gostei bastante, apesar de ter que correr com a apresentação para dar tempo.

Como tem algumas pessoas me pedindo, já subi a apresentação no SlideShare e estou compartilhando aqui.

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http://www.slideshare.net/PaulaMacedo/projetando-experiencias

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Depois eu comento mais sobre a apresentação e sobre o Biblio Lab. Mas desde já digo: vale muito a pena participar, tanto apresentando como assistindo, gostei muito da apresentação dos colegas.

Acho que o vídeo foi gravado, e se der coragem depois eu publico aqui também.

Beijos

e Obrigada à todos pela força – Brubs, Laura, Mamis 😉 – e galera da Wunderman que me liberou para estar presente… *_*

—- 1o update—– 28/09
Passei na biblioteca da eca e os dois livros que citei existem no catálogo – “Ansiedade de Informação” do Wurman e “Information Architecture for the World Wide Web” do Morville e Rosenfeld, mas não estavam na estante. Encontrei lá tbm o “Don’t make me think” que tem em português “Não me faca pensar” do Grueguer e “Design for the user experience” do Garret, que são boas referencias para quem está começando.

Vale lembrar que eles são pouco antiguinhos já – sigam os blogs da área como o http://arquiteturadeinformacao.com/ e http://uxmag.com/ além dos grupos e twitters que citei para ficarem por dentro da área e tbm das vagas 😉

Encontrei o Felipe Salles hoje na semana de biblio e ele falou que muita gente pediu a apresentação – eu agradeço e agradeço tbm à ele e à equipe que organizou o evento pela oportunidade !

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—- 2o update—– 25/10

Complemento também o post com a citação de um post do Blog de AI : “O que é essa tal de Arquitetura de Informação” que é bem completo. 😉

As fotos da semana estão no ar. Vou subir uma aqui para ilustrar esse dia tão importante pra mim

 

—- 3o update—– 07/02/2013

Gente, olha que legal: o blog de AI fez mais um post de “Como começar na área de UX Design” e tem muita informação legal por lá.

Tem até uma série de perguntas e respostas no Branch de profissionais da área, que reúnem informações preciosas , boa sorte 😉

Era uma vez uma faixa roxa…

19 Jun

Com um pouco de atraso para publicar, mas ->  No mês passado estive incrivelmente monotemática… sim, só estava pensando no meu exame de faixa do kungfu. E eu vim aqui no blog manifestar todo o meu amor pela minha faixa roxa. Sim, eu vou falar da minha faixa roxa, porque mais do comemorar a conquista da faixa vermelha, acho que o que importa nesse momento é ter concluído essa fase tão incrível na minha vida de kungfu. Minha história na faixa roxa acho que começa lá atrás, quando uma faixa laranja teve sua primeira grande derrota no kungfu, ao treinar muito para seu primeiro campeonato e ter um desempenho baixinho baixinho – nem consegui fazer as formas inteiras, tamanho era o nervosismo.

12.06.2010 Brazil International Kung Fu Championship Tournament – TSKF

A decepção foi grande pois a expectativa era grande, na época, quem participava de campeonato e tinha concluído a matéria recebia a próxima graduação e assim veio minha faixa verde. Eu queria merecê-la, queria ser digna de tê-la mesmo tendo ido mal no campeonato. Treinei muito depois de terminar a matéria da verde e fiz um exame segura e preparada – o fantasma da derrota do campeonato se desfez no dia que recebi, por mérito, minha faixa azul. Minha faixa azul também foi muito especial. Acho que foi quando, de tanto meus instrutores falarem, comecei a entender que tinha que socar e não só jogar o braço pra frente, passei a fazer as coisas mais forte, me apaixonei pelo Bruce Lee e comecei a assistir filmes, ler livros e blogs de kungfu com mais frequência. Foi quando fiz pela primeira vez uma demonstração na academia para alunos que vem conhecer e fazer aula introdutória. É, na hora senti vontade de matar o Danillo, mas ele ter me colocado pra fazer o bastão naquele momento foi certamente um divisor de águas para mim. A faixa azul e o exame me trouxeram minha querida faixa roxa.

Desde que entramos na academia ouvimos que certas coisas são admitíveis até à FAIXA ROXA. Que na faixa roxa começa-se realmente à aprender Kungfu, pois não basta mais repetir movimentos é preciso carregar o conceito do kungfu. Não que eu tenha dominado tudo isso, mas realmente foi uma fase muito diferente que começou um mês antes do meu segundo campeonato, quando fiz o exame.

Com o Shifu Gabriel no exame da Faixa Roxa

Foi na faixa roxa, com todo o conhecimento e equilíbrio emocional adquiridos em cada uma das faixas anteriores, que participei do meu segundo campeonato e trouxe 4 medalhas para casa. As medalhas não são de ouro, não fiquei em primeiro lugar, mas eu fui vencedora – superei meu trauma de campeonato, superei meu nervosismo e fiz todas as formas inteiras e sim – tive um ótimo desempenho! Fiquei muito feliz comigo e me senti vitoriosa. 😀

Brazil International Kung Fu Championship Tournament – TSKF – 2011

Sempre admirei o Pam Po Kiu – uma forma da faixa roxa – e ficava imaginando o dia que eu conseguisse fazer aqueles movimento e de fato, imitar o louva a deus. O pam po kiu (passos de Pam) é a primeira forma de louva a deus que aprendemos no currículo da TSKF.

Curti muito minha faixa roxa, cada minuto dos 11 meses que estive com ela. Parece muito tempo para algumas pessoas, mas além de não ter pressa para mudar de faixa, eu esperei tanto para chegar na roxa que sempre quis entender cada movimento e fazer tudo bem feito. Sempre tive orgulho da minha faixa, como de todas as outras e aproveitei muito bem, sem pressa nenhuma de deixá-la.

Chegado o momento, me preparei para o exame, pela primeira vez com uma parceira – a Giselle! Treinamos juntas e sonhamos juntas com um exame bem feito. [Obrigada Gi, pelos treinos extras, pelas um milhão de aplicações que fizemos juntas! *_*]

Bônus – já fui chamada de Faixa Açaí!

O dia do exame foi especial e diferente do que eu esperava. Eu me preparei bastante.  Consegui controlar meu corpo e sabia o que estava fazendo na hora do exame, coisa que nunca tinha acontecido antes. O nervosismo tava lá, eu fiquei com falta de ar, o Sandro (instrutor) me ajudou e eu consegui terminar tudo. Não foi perfeito, mas consegui fazer o que eu sabia, e por isso me senti satisfeita.

Depois foi a tensão de esperar resultado… agora mudou, você fica sabendo se mudou de faixa pela internet, e pega a faixa nova na academia no outro dia. No fim deu tudo certo. Consegui concluir esse ciclo e guardar com todo carinho do mundo a fase da faixa roxa. Agora são novos desafios, da minha tão linda quanto – Faixa Vermelha! 😀

Ela é lindona, não é?

Microsof Office 2010: Officebook

16 Maio

Ainda sobre a Campanha de Compre Office 2010, vou falar sobre o Aplicativo com Facebook Connect que desenvolvemos aqui na Wunderman – o OFFICEBOOK!

Foi uma experiência bem interessante, pois reunimos esforços da criação, arquitetura de informação, tecnologia e parceiros que entendiam bastante do produto da Microsoft: Pacote Office.

A ideia era usar a Timeline do Facebook – através do Facebook Connect – e entregar de volta para o usuário um Documento em Word, Power Point e Excell totalmente customizado e editável, onde os consumidores poderiam ver quanta coisa diferente é possível se fazer com o pacote Office.

O David Pereira, da tecnologia aqui da Wunderman, me apresentou o Graph API Explorer e mais essa outra página de desenvolvedor do Facebook onde é possível saber todas as informações do Facebook que podemos usar (dá até medo) rs, e à partir disso começamos a montar que informações seriam legais de ter no Documento final.

Eu desenhei todo o fluxo (nos Wires abaixo), e depois algumas coisas ficaram mais enxutas para viabilizar o prazo/desenvolvimento.

O Officebook está hospedado no Windows Azure – na nuvem – e virou até case interno para a Microsoft.

O aplicativo também foi bastante comentado: IDGNow, ItWeb e Info Abril. (dentre outros) [Na GLOBO.COM também *_* atualizado em19.06.212]

Apesar de ter MUITAS coisas feitas usando a Timeline do Facebook, nosso produto é único pois o usuário vai receber um documento que é dele, pode editar, alterar, guardar, enfim, pode apropriar-se do produto final e é gratuito.

As principais referências foram o SocialMemories, e My Social Strand.

Link: http://officebook.compreoffice.com.br/

A campanha da Wunderman, o diretor de criação é o Fabio Mattiazi, participam da criação também o Caio Batista e a Ana Dolabela.

Está no ar o arquivo final em Doc., mas em breve haverá versões em Power Point e Excel.

Primeiro, o print do documento final – todo bonitão:

Capa do meu Officebook, faça o seu também =)

Officebook – Conexão com Facebook

Wireframe – Conexão com Facebook

Escolher tipo de arquivo (por enquanto só tem Word)

Mouseover explicando os tipos de arquivo

Wireframe do passo de escolher arquivo e mouseover explicativo

Escolher Período

Wireframe – Escolher período

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